Mira Murati, que recentemente deixou seu cargo de diretora técnica na OpenAI, continua otimista sobre o avanço da Inteligência Geral Artificial (AGI).
Ela acredita que, embora a conquista dessa tecnologia possa levar décadas, os sistemas de IA eventualmente desempenharão tarefas cognitivas com eficiência equivalente à dos humanos.
Murati compartilhou essa visão otimista durante um evento de tecnologia em San Francisco, destacando que, apesar dos desafios no desenvolvimento de modelos generativos mais poderosos, o progresso da IA provavelmente continuará de forma eficaz.
Sua decisão de deixar a OpenAI foi motivada pelo desejo de explorar novos horizontes.
Rumores indicam que Murati está fundando sua própria startup de inteligência artificial, focada em desenvolver modelos proprietários.
Ainda em fase inicial, a startup já atrai interesse significativo, com potencial para levantar mais de 100 milhões de dólares em capital de risco.
Antes de ingressar na OpenAI, Murati trabalhou em diferentes setores de alta tecnologia, incluindo a indústria aeroespacial e na Tesla, onde participou do desenvolvimento dos carros elétricos Model S e Model X.
Ela também foi responsável pela engenharia em uma startup de realidade virtual—experiências que contribuíram para sua posição de destaque na OpenAI.
Apesar de não especificar as razões exatas de sua saída da OpenAI, Murati mencionou que se tratava de um bom momento para iniciar sua exploração pessoal.
Sua trajetória na OpenAI incluiu liderança em desafios importantes e momentos de incerteza, principalmente durante disputas internas sobre o direcionamento da empresa.
Ela foi elogiada por Sam Altman, CEO da OpenAI, por ser crucial para o crescimento da organização.
Murati enfatiza que, para alcançar a AGI, é essencial focar em áreas como a produção de dados sintéticos para treinamento de modelos e o investimento crescente em infraestrutura computacional.
Essas áreas serão chave para viabilizar avanços significativos na inteligência artificial.
Além disso, ela alerta para a dualidade da tecnologia, que pode ser usada para o bem ou para o mal, destacando a importância de a sociedade manter um controle ético sobre seu desenvolvimento.
A percepção de Murati sobre o potencial da IA e sua decisão de empreender no setor refletem sua continua busca por inovação e desenvolvimento em um campo em rápida evolução.