A X disponibilizou um novo gerador de imagens com IA, chamado Aurora, integrando-o ao Grok 2 em fase beta. A solução produz imagens fotorealistas e permite a criação de conteúdo envolvendo figuras públicas e personagens com direitos autorais, embora não gere nudez. Esta postura levanta considerações éticas e legais, impactando o setor de IA e estimulando reflexões entre empreendedores de software no Brasil.A empresa X disponibilizou um novo modelo de geração de imagens para a plataforma Grok, chamado Aurora, que segundo informações do TechCrunch apresenta um nível de realismo fotográfico mais elevado quando comparado a outras soluções da própria empresa.
O Aurora está acessível aos usuários na opção “Grok 2 + Aurora beta”, porém, após algumas solicitações, há a necessidade de assinatura do X Premium para continuar utilizando a ferramenta.
A equipe do Papo de Software relatou testes que incluíram a criação de imagens envolvendo personagens sob direitos autorais, como Spock, além de outros personagens ou figuras públicas.
O modelo demonstrou capacidade de gerar imagens com alto grau de detalhamento, mas apresenta restrições claras para determinados tipos de conteúdo, como imagens inadequadas para todos os públicos…
Apesar da qualidade fotorealista, houve exemplos de falhas, especialmente em representações humanas, como no caso de Ray Romano e Adam Sandler, em que partes do corpo apresentaram deformações perceptíveis.
Na prática, a criação de imagens envolvendo figuras públicas e personagens protegidos por direitos autorais coloca a questão da regulação em primeiro plano, pedindo uma análise cuidadosa sobre conformidade legal e proteção da propriedade intelectual.
O mercado brasileiro, que conta com um crescimento contínuo de soluções de IA, tem a oportunidade de observar o exemplo da X para discutir a aplicação de diretrizes mais claras.
O equilíbrio entre a disponibilidade de ferramentas avançadas e o cumprimento de obrigações éticas e legais torna-se um ponto estratégico para empreendedores que desejam evitar riscos de imagem e litígios.
A experiência com Aurora pode inspirar ajustes na forma como as empresas estabelecem parâmetros de uso, atendendo às expectativas do público e alinhando-se a normas que protejam todos os envolvidos.
