Em uma recente entrevista, o bilionário norte-americano Mark Cuban compartilhou suas perspectivas sobre o impacto da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho.
Cuban, conhecido por suas empreitadas no mundo dos negócios e por sua participação como investidor no programa de TV “Shark Tank”, acredita que a IA não afetará de forma significativa os empregos que exigem pensamento crítico.
Segundo Cuban, os postos de trabalho cujo principal objetivo é responder “sim ou não” estão mais propensos a serem impactados pela automação e pela IA.
Para ele, tarefas que envolvem decisões simples e repetitivas poderão ser facilmente executadas por máquinas inteligentes.
Por outro lado, funções que demandam análise, criatividade e pensamento complexo permanecerão dependentes da capacidade humana.
Cuban também enfatiza a importância de supervisionar e verificar os resultados fornecidos pela IA.
Ele destaca que, embora os modelos de IA possam processar grandes volumes de dados, é essencial que profissionais experientes validem as informações e façam ajustes necessários.
Essa interação entre humanos e máquinas requer conhecimento e compreensão profundos dos objetivos a serem alcançados.
Estudos recentes vêm alimentando debates sobre o futuro do trabalho diante do avanço da IA.
Enquanto algumas pesquisas sugerem que habilidades serão “desestabilizadas” nos próximos anos, exigindo requalificação em massa, outras apontam que a IA servirá como ferramenta para potencializar a produtividade, automatizando parte das horas trabalhadas.
Para Cuban, o impacto da IA na força de trabalho de uma empresa dependerá de quão bem a tecnologia for implementada.
Cada organização terá desafios e oportunidades únicos, e o sucesso na adoção da IA estará ligado à capacidade de integrar a tecnologia de forma eficaz em seus processos.
