FinOps na era da IA: como a governança antecipada evita custos exorbitantes

O artigo aborda a importância do FinOps proativo na governança moderna da nuvem. Destaca como as empresas estão passando de otimizações reativas para governança proativa e automatizada para maximizar o valor, aumentar a eficiência e alinhar o uso da nuvem com os objetivos de negócio. Com insights de Tatum Tummins, gerente sênior de produto na Kion, o texto explora como a automação e as políticas antecipadas podem reduzir custos, melhorar a agilidade dos desenvolvedores e preparar as organizações para desafios como o desenvolvimento de inteligência artificial.

À medida que as empresas brasileiras expandem suas operações na nuvem, a gestão de custos vai além do mero controle financeiro.

Ela envolve a maximização do valor, o aumento da eficiência e o alinhamento do uso da nuvem com os objetivos de negócio.



O FinOps, a união entre Finanças e Operações, surge como uma prática essencial nesse cenário.

Com a adoção crescente de estratégias multicloud e esforços de modernização, a convergência entre FinOps e CloudOps tornou-se fundamental.

A complexidade dos ambientes em múltiplas nuvens exige novas abordagens para governança e otimização de custos.

Segundo Tatum Tummins, gerente sênior de produto na Kion, a automação, a colaboração antecipada e as estruturas de governança estão remodelando a forma como as organizações gerenciam custos e complexidade na nuvem.

“No final das contas, o FinOps busca maximizar o valor para o negócio”, afirma Tummins.

“À medida que as organizações escalam, a complexidade aumenta… gerenciar tudo isso de forma eficaz requer novos processos.”

A indústria está passando de otimizações reativas e manuais para estruturas de governança proativas e automatizadas.

Essa transformação é crucial para equipes de DevOps e CloudOps, que precisam proporcionar ambientes de desenvolvimento rápidos e seguros sem exceder os orçamentos.

“Por muito tempo, quase aceitamos que o desperdício iria existir”, observa Tummins.

“Vejo uma mudança de mentalidade, onde as pessoas investem aquela mesma hora que gastariam em otimização reativa em otimização proativa desde o início.”

O objetivo é incorporar a consciência de custos no ciclo de desenvolvimento.

Por exemplo, estabelecer políticas pré-definidas para ambientes de teste, como desabilitar recursos computacionais à noite e nos fins de semana, pode reduzir drasticamente os gastos com recursos não utilizados.

A automação garante que essas políticas sejam aplicadas de forma consistente, independentemente de quem provisiona o ambiente.

“Colocar isso no início do ciclo de vida daquela conta, em vez de voltar três ou seis meses depois e perceber o desperdício… esse é o futuro do FinOps na minha visão”, explica Tummins.

Essa abordagem também melhora a agilidade dos desenvolvedores.

Automatizar pipelines de provisionamento, incluindo acesso, permissões e padrões de conformidade, pode reduzir o tempo de integração de semanas para minutos.

Isso ajuda as equipes a acelerar o desenvolvimento de aplicações, mantendo a conformidade.

“Quanto mais eficientes forem seus processos, mais rápido será o tempo para atingir valor”, acrescenta Tummins.

“Chegar ao mercado mais rápido que seus concorrentes traz um grande benefício de retorno sobre o investimento a longo prazo.”

Com o avanço do desenvolvimento de inteligência artificial, a governança proativa torna-se ainda mais crucial.

As organizações podem usar políticas de FinOps para limitar o uso de unidades de processamento gráfico (GPUs) durante a experimentação e gerar alertas em níveis de limite para evitar excedentes custosos.

“Veremos mais empresas investindo em automação proativa pesada para governar esses gastos e transformar seus negócios com segurança”, conclui Tummins.

Total
0
Shares
Artigo anterior

Apple Desenvolve Treinador Pessoal de Saúde Integrado ao iOS 19.4

Próximo artigo

Modems 5G de Próxima Geração Incluem IA e Quebram a Barreira dos 10 Gbps



Artigos relacionados