Atração de talentos: O segredo das startups como Mytra para conquistar experts da tecnologia

A maré está virando no mundo das startups, e o exemplo da Mytra é um vislumbre do que vem por aí.

No comando, Chris Walti tem se destacado por atrair talentos excepcionais de gigantes da tecnologia.

Quem poderia imaginar, há uma década, que profissionais acostumados aos confortos e estrutura de grandes corporações, encontrariam nas novas startups um terreno fértil para suas carreiras?

Mas é exatamente isso que está acontecendo.

Os ventos de mudança que Walti menciona não são um conceito novo; Elon Musk e outros visionários aos poucos abriram caminhos.

A Mytra, ainda desconhecida no mercado até meados de 2023, conquistou relevância ao capturar experts de renome.

Nomes como Matthew Clark, Laurel Fullerton e Mike Brevoort decidiram trocar postos confortáveis em grandes empresas para mergulhar na cultura de inovação da startup.

Mike Brevoort, com experiência nas equipes de liderança da Slack e Lockheed Martin, agora assume como engenheiro principal de inteligência artificial.

Laurel Fullerton, cuja carreira de destaque foi na Tesla, passa a ser diretora de engenharia elétrica.

Por fim, Matthew Clark, que vem da Rivian, é o novo diretor de engenharia estrutural da startup. Essa movimentação destaca a habilidade da Mytra em atrair expertise técnica de alto nível.

Essa movimentação indica uma motivação clara: a busca por propósito no trabalho.

Representa também um alerta para as grandes empresas que, diante da atratividade das startups, veem-se obrigadas a rever estratégias de retenção.

E não se pode ignorar o contexto maior: a explosão da inteligência artificial.

Com uma demanda avassaladora por posições relacionadas a AI, startups como a Mytra estão na crista da onda, trazendo soluções inovadoras ao mercado.

Essa corrida por talentos AI gerou um ‘ruído de contratação’, mas também colocou a capacidade do software de transformar o mundo físico em evidência.

Para a Mytra, isso significa que o timing nunca foi tão propício.

O ambiente nas startups é uma vantagem competitiva por si só.

Ambientes ágeis, flexíveis e inovadores, que oferecem a chance de crescimento rápido e oportunidades de participação acionária, tornam-se irresistíveis.

Não é apenas sobre trabalhar; é sobre causar impacto.

Olhando para casos como a Mytra, outras startups podem ver um manual emergente de como atrair e reter os melhores em seus times.

A migração de talentos, como foi observado anteriormente com profissionais do Uber para startups de mobilidade elétrica, reflete uma busca tangível por inovação e impacto.

Este movimento é mais do que uma tendência; é uma realidade.

E com a crescente P&D em robótica e AI, o horizonte parece promissor para aqueles que se aventuram fora das sombras corporativas tradicionais.

E aí, qual será a próxima onda que você pretende surfar?

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