Elon Musk, em parceria com Vivek Ramaswamy, apresentou um plano ambicioso para reduzir drasticamente a burocracia federal nos Estados Unidos.
A dupla está à frente de uma força-tarefa denominada “Departamento de Eficiência Governamental” (DOGE), com o objetivo de eliminar regulamentações desnecessárias, reduzir o quadro de funcionários e aumentar a produtividade para evitar desperdícios.
Uma das primeiras medidas propostas é a imposição de um retorno obrigatório ao trabalho presencial para todos os funcionários públicos.
Aqueles que não puderem ou não quiserem comparecer ao escritório cinco dias por semana são encorajados a buscar oportunidades no setor privado.
Essa estratégia visa provocar uma onda de demissões voluntárias, facilitando a redução do quadro de aproximadamente 2 milhões de funcionários federais, excluindo militares, funcionários dos Correios e parte dos poderes Legislativo e Judiciário.
Musk e Ramaswamy argumentam que a diminuição no número de funcionários deve ser proporcional à quantidade de regulamentações eliminadas.
Eles se inspiram na experiência de Musk no Twitter, onde uma redução de 80% no quadro de funcionários não impediu a plataforma de continuar operando.
O objetivo é cortar US$ 2 trilhões do orçamento federal, concentrando-se principalmente nos US$ 500 bilhões de gastos discricionários anuais autorizados por burocratas não eleitos.
Isso inclui cortes em organizações como a Corporação de Radiodifusão Pública (US$ 500 milhões) e a Planned Parenthood (US$ 300 milhões).
Para implementar essas mudanças, eles planejam utilizar ordens executivas, respaldados por decisões recentes da Suprema Corte que limitam o alcance de regulamentações além dos limites estatutários.
Apesar de reconhecerem os riscos políticos, especialmente em estados que dependem fortemente de empregos federais, como Alabama e Pensilvânia, Musk e Ramaswamy estão confiantes no sucesso de suas iniciativas.
Eles planejam dissolver o DOGE até julho de 2026, antes das eleições de meio de mandato.